Filho de Eliza Samudio surge em foto ao lado da avó assinando o 1º contrato, mas é detalhe crucial que chama a atenção

Bruninho atua como goleiro e está sob a guarda da avó desde a morte de Eliza.

Nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, Bruninho, filho de Eliza Samudio, formalizou seu primeiro contrato no futebol com o Athletico Paranaense.

No entanto, um detalhe crucial chamou a atenção, o jovem assinou o contrato mesmo dia em que sua mãe, tragicamente assassinada pelo seu pai, o goleiro Bruno, completaria 39 anos.

Aos 14 anos de idade, Bruninho receberá apoio e investimentos do clube para sua carreira esportiva. Bruninho ressaltou que assinar o contrato nesta data “foi um presente para ela”, referindo-se a mãe, Eliza Samudio.

Além de receber uma assistência financeira mensal, Bruninho terá a oportunidade de estudar no centro de treinamento do clube, graças a uma parceria estabelecida com uma escola particular, e terá acesso aos serviços médicos oferecidos pela equipe.

Até o ano passado, antes de se mudar da cidade de Campo Grande, capital do estado do Mato Grosso do Sul, para Curitiba, capital do Paraná, onde está localizada a sede do time, ele frequentava uma escola pública.

Antes de sua morte, enquanto ainda estava grávida do goleiro Bruno, Eliza Samúdio compartilhava com amigos sua convicção de que seu filho seria um goleiro de sucesso e, eventualmente, defenderia o São Paulo, clube pelo qual ela era torcedora.

Com 1,88m de altura e usando calçados tamanho 44, Bruninho começou a se destacar enquanto jogava em escolinhas de futebol. Em 2022, realizou um teste e foi integrado ao time sub-13 do Athletico em 2023, embora inicialmente sem contrato.

Ele participou apenas de treinamentos e competições regionais. Devido ao seu desempenho destacado em muitas partidas, o goleiro agora treinará tanto no sub-14, sua categoria atual, quanto no sub-15, devido à sua estatura e rendimento.

“Infelizmente, minha filha não pôde ver parte do seu desejo se concretizando. Hoje é um dia em que existe tristeza e felicidade ao mesmo tempo. Chorei por ela não estar viva, mas sorri porque o filho dela está começando a realizar o sonho que tinha”, ressaltou dona Sônia, avó do atleta.