Pastor que batizou a cantora Simone Mendes, escracha a sertaneja: ‘Prostituição’

A cantora é um dos maiores ícones da música sertaneja.

A relação entre fé e carreira artística voltou a gerar polêmica nas redes sociais após declarações do pastor André Fabiano sobre a cantora Simone Mendes. O religioso, que realizou o batismo da artista, expressou insatisfação com a postura da sertaneja, criticando sua permanência no gênero musical que a consagrou.

Em um vídeo compartilhado na internet, ele argumentou que a conversão de Simone deveria ser acompanhada por mudanças mais radicais em sua vida profissional.

O pastor destacou que, por ter sido responsável pelo batismo da cantora, sente-se à vontade para comentar sobre o assunto. Segundo ele, Simone tem um coração voltado para Deus, mas não deveria mais seguir na música secular.

Para reforçar seu ponto de vista, criticou o fato de a artista continuar interpretando canções que, segundo ele, abordam temas como adultério e relacionamentos extraconjugais. Em tom enfático, afirmou que quem decide servir a Jesus deve se dedicar exclusivamente à fé.

O posicionamento do religioso não se limitou à crítica direta à cantora. Ele também mencionou que muitas pessoas desejam seguir os ensinamentos cristãos, mas não querem abrir mão da estabilidade financeira conquistada.

Além disso, apontou que outros pastores evitam tocar nesse tipo de assunto para não perder ofertas ou fiéis. Para ele, a verdadeira conversão exige comprometimento total e a renúncia de tudo que não condiz com a fé cristã.

“É uma conversão que não tem mudança, que não abre mão de nada. Você diz que é crente, mas continua cantando sobre adultério, prostituição, sobre caso… Se é de Jesus, servi-o. Vai cantar pra Jesus”, afirmou o líder religioso.

As declarações dividiram opiniões nas redes sociais, reacendendo o debate sobre artistas que conciliam a fé evangélica com carreiras musicais fora do segmento gospel.

Simone Mendes, que já afirmou diversas vezes ser evangélica, não se manifestou sobre as falas do pastor até o momento. A polêmica levanta discussões sobre os limites entre crença religiosa e escolhas profissionais, especialmente para figuras públicas que transitam entre diferentes universos culturais.