O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma das maiores crises de sua história recente. O estado tem mais de 400 municípios afetados, cerca de 100 mortes confirmadas e pelo menos 128 pessoas ainda estão desaparecidas.
Em meio a tanto caos, as autoridades se esforçam para manter uma linha de comunicação com a população. Através desta comunicação, por exemplo, os números são atualizados diariamente.
No entanto, as autoridades também tem esbarrado na dificuldade criada pela disseminação de desinformação nas redes sociais, as chamadas “fake news”. Alguns dos casos devem entrar na mira da polícia federal.
Através de ofício, o ministério da comunicação acionou o ministério da Justiça, solicitando que a polícia federal investigue a disseminação de informação falsa, citando alguns casos que ganharam destaque.
“A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos. É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficácia das nossas instituições frente a tais crises”, diz um trecho do ofício.
No ofício, o ministro Paulo Pimenta (PT) aponta uma publicação do deputado Eduardo Bolsonaro, na qual se afirmava que o governo federal havia demorado quatro dias para enviar reforço ao estado.
Outra pessoa citada no ofício é o humorista Pablo Marçal, que foi uma das pessoas que divulgou que os carros com doação estaria sendo barrados pela polícia rodoviária federal – o que não é verdade, segundo as autoridades.
