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Prefeitura do RS estaria planejando ‘cidade temporária’ de tendas para abrigar cerca de 10 mil pessoas

Ideia ainda não foi tratada publicamente.
A situação no estado do Rio Grande do Sul continua extremamente dramática e não há previsão de quando as coisas vão melhorar. O nível dos rios continua alto e a previsão do tempo ainda aponta risco de pancadas d’água em grande volume.
Além de tudo isso, a estimativa dos danos já causados gira em torno dos milhões de reais. A reconstrução das áreas afetadas pode durar meses, o que é um motivo de grande pânico para moradores mais atingidos.
A capital Porto Alegre é uma das cidades mais afetadas. Nesta terça-feira (14/05), foi revelado um plano do governo local para lidar com o grande número de desalojados, pelo menos num primeiro momento.
A ideia é construir uma “cidade provisória” dentro do bairro Porto Seco, em Porto Alegre (RS), usando tendas. A ideia é alojar cerca de 10 mil pessoas, que não vão ter para onde voltar quando a água baixar.
De acordo com informações do jornal Zero Hora, a escolha do bairro se deve a motivos logístico. Há uma área do bairro que não foi atingida pela enchente e uma dessas áreas pertence ao poder público, se trata do Complexo Cultural do Porto Seco.
O projeto prevê o uso do terreno do complexo para instalação de cinco mil barras, que seriam fornecidas pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. A ideia ainda não foi tratada publicamente e não foi confirmada, estando ainda em fase de estudos.
A informação é de que a prefeitura pretenda ainda se sentar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), para tratar do assunto. Existe o temor de que a mobilização de voluntários reduza e os prédios privados, cedidos para alocação das vítimas, tenham que ser desocupados.
