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Saúde

Simples biscoito recheado pode apresentar riscos a saúde quando consumido em excesso

Simples biscoito recheado pode apresentar riscos a saude quando consumido

Os hábitos alimentares adotados pela população brasileira podem estar comprometendo de forma significativa a expectativa de vida saudável, revelando um cenário preocupante para a saúde pública.

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Uma pesquisa recente, conduzida por instituições renomadas como a USP, a UERJ e a Universidade Técnica da Dinamarca, avaliou os principais alimentos consumidos no país e seus impactos sobre a saúde e o meio ambiente.

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O estudo mostrou que a ingestão regular de determinados produtos, especialmente os ultraprocessados, está associada à perda de minutos preciosos de vida saudável, livres de doenças incapacitantes.

Entre os exemplos mais contundentes está o consumo de bolachas recheadas: apenas 115 gramas —quantidade inferior a um pacote— podem encurtar a vida saudável em cerca de 40 minutos.

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O dado se baseia no HENI (Índice Nutricional de Saúde), que analisa as consequências dos alimentos com base em dados epidemiológicos e sua composição nutricional.

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Essa métrica revelou um panorama negativo, com o brasileiro perdendo, em média, quase seis minutos de vida saudável a cada refeição, resultado direto de escolhas alimentares prejudiciais.

O estudo também apontou os altos custos ambientais de alimentos de origem animal, com destaque para a carne vermelha, cuja produção está ligada a elevados níveis de emissão de gases de efeito estufa e grande consumo de recursos hídricos.

Em contraste, alimentos vegetais como frutas, feijão e arroz integral apresentaram os melhores resultados tanto para a saúde quanto para o planeta, sendo ricos em nutrientes e exigindo menos do meio ambiente em sua produção.

Mais de 20% das calorias consumidas no Brasil já vêm de alimentos ultraprocessados, segundo os pesquisadores. Esse padrão alimentar está diretamente ligado ao aumento de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, câncer e enfermidades cardiovasculares, responsáveis por mais de 70% das mortes globais em 2019. No Brasil, mais da metade da população convive com ao menos uma dessas doenças, o que reforça a gravidade do problema.

A análise dos especialistas destaca que o perigo não está no consumo esporádico de alimentos como a bolacha recheada, mas na frequência e persistência desses hábitos ao longo dos anos.

A repetição desse comportamento alimentar tem consequências cumulativas que afetam profundamente a saúde e a qualidade de vida. Diante desse cenário, a pesquisa ressalta a urgência de promover mudanças no padrão alimentar da população, priorizando alimentos naturais e minimamente processados.

Além de melhorar a saúde individual, essa transformação também contribui para a sustentabilidade do planeta, tornando a alimentação um dos pilares centrais para o futuro da humanidade.

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