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Cansados de arrastões, moradores da Zona Sul do Rio saem as ruas em busca de Justiça com as próprias mãos; videos
Ação de criminosos espalha medo e caos pela cidade.
Moradores da Zona Sul do Rio de Janeiro querem paz, mas esse objetivo pode estar um tanto distante de ser alcançado. O aumento no número de casos de arrastões, furtos e ataques nas ruas tem tirado o sono de muitos cariocas.
Nas redes sociais não faltam vídeos e registros da violência. Sempre em grupos grandes, os criminosos andam sem constrangimentos pelas ruas, espalhando caos e assaltando, de forma violenta, quem cruza seu caminho.
As cenas são perturbadoras não apenas pela violência que mostram, mas também pela forma completamente tranquila com a qual os criminosos conseguem agir, sem a presença de nenhuma autoridade policial.
Exatamente essa sensação é que contribuiu para que grupos de moradores se organizassem para buscar justiça. O problema é que os grupos procuram fazer isso pelas próprias mãos.
Nas redes sociais, circulam vídeos que mostram grupos de moradores andando pelas ruas “na caça” de criminosos. Alguns registros mostram o que seriam confrontos diretos entre moradores e suspeitos.
🚫⚠️ APÓS DIVERSOS ROUBOS NA ZONA SUL, MORADORES NAO AGUENTA MAS RESOLVERAM FAZER JUSTIÇA POR CONTA PRÓPRIA ‼️#RIODEJANEIRO #viralvideo #viralpost #Noticias pic.twitter.com/RYuNAGvpkd
— CNR-CENTRAL DE NOTÍCIAS DO RJ (@CNRNOTICIAS021) December 6, 2023
APÓS DIVERSOS ROUBOS NA ZONA SUL, MORADORES NAO AGUENTA MAS RESOLVERAM FAZER JUSTIÇA POR CONTA PRÓPRIA pic.twitter.com/6ha85ZqopA
— Favela Caiu No Face (@Favelacaiunfce) December 6, 2023
Nas redes sociais, as imagens dividem opiniões. No entanto, parece ser unânime o sentimento de que a cidade se encontra abandonada pelo poder público, uma vez que os crimes acontecem sem qualquer repressão.
Segundo informações que circulam nas páginas locais, os grupos de “justiceiros” já teriam encontrado e espancado alguns suspeitos. No entanto, muitas pessoas também manifestam receio de que menores inocentes sejam confundidos com os responsáveis pelos crimes.
Até o momento, o poder público não se manifestou. Nem mesmo em suas páginas, até o momento da publicação desta matéria, prefeito ou governador do Rio haviam se manifestado.
