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Governador do RS determina apuração sobre caso de homem negro preso após ser agredido em Porto Alegre
Brigada Militar é acusada de racismo por testemunhas.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se manifestou após um caso de suposto racismo da Brigada Militar (como é chamada a polícia militar no estado). O caso tem gerado revolta nas redes sociais.
Um homem negro, que seria um motoboy, foi preso após ser agredido no bairro Rio Branco, na capital Porto Alegre. O agressor seria um homem branco, que inicialmente não foi sequer questionado pela polícia.
Segundo testemunhas, o homem tinha uma faca e havia agredido a vítima, que estaria sangrando. Na chegada da Brigada Militar, a vítima foi algemada, em uma abordagem questionável, e colocada no camburão.
Já o agressor, ainda segundo as testemunhas, teve a chance de voltar para casa, deixar a arma do crime, e voltar para a calçada com documentos. O homem só foi levado à delegacia, segundo testemunhas, por pressão das próprias testemunhas.
Pelas redes sociais, o govenador do estado, Eduardo Leite, se manifestou e informou ter acionado a Corregedoria pela “abertura de sindicância para ouvir imediatamente testemunhas e apurar as circunstâncias da ocorrência, com a mais absoluta celeridade”.
O caso tem gerado grande revolta nas redes sociais. Segundo atualizações sobre o caso, ambos os homens, vítima e agressor, foram liberados após chegada de advogados. O caso não foi registrado como tentativa de homicídio, como alegaram testemunhas.
A identidade da vítima não foi revelada, assim como a identidade do agressor. A Brigada Militar não se manifestou até o momento.