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Homem é baleado no rosto a subir no muro para ver confusão em casa de vizinho

Responsável pelo disparo foi preso.

Um homem de 41 anos foi preso no Paraná após atirar contra um vizinho. O disparo acertou o rosto de Bruno Júnior, de 33 anos, que não teve chance de sobreviver. O rapaz havia subido no muro para ver uma confusão que acontecia na casa do atirador.

O caso aconteceu no último sábado (09/03), mas Agnaldo da Silva Oroski, de 41, só foi preso na última quinta-feira (14/03). Para a polícia, o atirador afirmou que confundiu Bruno com um invasor, alegando ter agido em legítima defesa.

Segundo testemunhas, acontecia uma confraternização na casa de Agnaldo quando vizinhos ouviram disparos de arma de fogo. Bruno, sendo vizinho, subiu no muro para observar o que acontecia no quintal ao lado.

Neste momento, Agnaldo apontou a arma e atirou contra o vizinho. A cena foi filmada por uma câmera de segurança na casa da própria vítima. Bruno aparece acompanhado de uma mulher, que não teve o nome divulgado.

A prisão do atirador não aconteceu em flagrante porque ele fugiu do local após o crime. No entanto, no dia seguinte, se apresentou na delegacia e prestou depoimento. O mandado de prisão foi emitido apenas na quinta.

O delegado André Garcia, que esta a frente das investigações, deu detalhes do que alega o atirador. Segundo o delegado, ele afirma que agiu em legítima defesa por supostamente ter pensado que a casa estava sendo invadida.

“Ele teria ouvido barulho no telhado, então teria saído com a arma em punho. Nesse momento, teria visto um homem tentando pular o muro dele”, detalhou o delegado Garcia.

A versão apresentada por Agnaldo é questionada por testemunhas, que afirmam ter ouvido outros tiros sendo disparados da casa dele antes da morte de Bruno, tendo essa sido a razão pela qual a vítima subiu no muro.

Na casa do suspeito, a polícia encontrou munição, uma pistola 380 e espingardas. Conforme pontuou o delegado, o suspeito pode ser indiciado por homicídio qualificado, motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.

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