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Justiça nega pela segunda vez pedido de prisão contra motorista de porsche

Empresário causou a morte de um homem.

Em decisão desta segunda-feira (08/04), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou o pedido de prisão preventiva contra o empresário Fernando Sastre Filho, de 24 anos. Ele é acusado de dirigir embriagado e provocar uma morte.

O caso gerou grande repercussão, especialmente nas redes sociais, após sua divulgação em portais de notícia. Fernando dirigia um Porsche – veículo avaliado em cerca de R$1,3 milhão.

A condução do caso gerou revolta porque Fernando não foi preso em flagrante, apesar dos sinais claros de embriaguez (segundo testemunhas). Fernando se recusou a fazer o teste de bafômetro e foi liberado para ir sozinho ao hospital, sem escolta policial, mas não chegou na unidade de saúde e, ao invés disso, foi para casa.

Fernando acabou provocando a morte de Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, ao se chocar contra a traseira do veículo em que estava a vítima. A polícia civil pediu a prisão preventiva, mas não foi acatada pela Justiça.

Segundo apuração da TV Bandeirantes, a Justiça acatou o pedido do Ministério Público e determinou a apreensão do passaporte de Fernando, a suspensão de sua CNH e determinação de R$500 mil de fiança.

O delegado Carlos Henrique Ruiz, que comandou as investigações, elencou os motivos pelos quais pediu a prisão preventiva. Além de destacar o risco de fuga, tendo em vista o poder aquisitivo do suspeito, o delegado ressaltou seu histórico de multas de trânsito, inclusive por embriaguez ao volante.

“Há indícios de que ele estava embriagado. Testemunhas dizem que ele apresentava voz pastosa, andar cambaleante. Essa é uma questão relevante a ser considerada”, afirmou.

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