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Menina de 7 anos vira ‘santa’ após ser sequestrada e morta, túmulo atrai fiéis e seu nome é atribuído a diversos milagres no DF
A menina de apenas 7 anos de idade perdeu sua vida após um crime cruel, e após ter seu nome atribuído a diversos milagres no DF, é considerada uma ‘santa’ para muitos.
No cemitério Campo da Esperança, no Distrito Federal, um túmulo carrega uma história de milagres e devoção. Se trata do da menina Ana Lídia Braga, que foi abusada e assassinada aos 7 anos de idade.
O lugar é visitado por diversas pessoas que buscam milagres, acreditado que a menina tenha se tornado uma santa. O crime aconteceu na década de 70 e nunca teve uma resolução.
Ou seja, ninguém foi culpado pelo acontecido e o responsável permanece impune até os dias atuais. De acordo com os funcionários, o túmulo da menina é sempre o mais procurado e está sempre decorado com diversos adornos e presentes.
O próprio túmulo da menina é cuidado por dois jardineiros, pago por um idoso que afirma que fez um pedido para a criança e conseguiu um milagre. Além disso, pessoas de outros países também visitam o local para agradecer pelos acontecimentos.
“São muitas flores, brinquedos, doces. Muitas histórias também de curas de doenças, aprovações em concursos e empregos”, disse um dos jardineiros, ao falar sobre o assunto.
Maria das Neves Pessoas Santos, de 64 anos, está construindo um altar para a menina dentro de sua casa. Ela acredita que Ana Lídia tenha a proporcionado dois milagres em sua vida e se considera devota da santa.
A decoradora contou que ao se mudar para São Paulo, teria deixado uma carteira com todo o seu dinheiro e documentos em um balcão de um banco, e quando retornou ao local, o estabelecimento já estava fechado, então rezou muito para a menina e conseguiu reaver a carteira, intacta.
Depois, sua filha também rezou para a menina e conseguiu uma aprovação em um concurso público. Muitos outros milagres também foram relatados e atribuídos ao nome da menina.
E apesar de terem se passado muitos anos, o caso continua sem resolução.
