O combate ao tráfico de armas é uma das funções mais vitais das forças de segurança de qualquer país. No Brasil, o combate ao crime é uma atividade que recai sobre todas as diferentes policiais, incluindo a polícia federal.
Na manhã da última terça-feira (02/03), a Polícia Federal realizou a prisão de ex-policiais acusados de atuar na venda de armas de alto calibre. Mandados foram realizados nos municípios de Belém (PA) e Ananindeua (PA), sob a Operação Primo.
A ação esta sendo realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) do Pará e o objetivo é desarticular uma quadrilha composta por ex-agentes da segurança pública, que vendiam armas de guerra.
Além de ex-policiais, segundo as informações, agentes de vigilância patrimonial (seguranças) também integram o grupo criminoso. A venda de armas e munição era realizada através da internet, sem cumprimento das regras legais.
Segundo as informações, pelo menos dois suspeitos foram presos: um ex-policial militar e um ex-agente temporário de segurança penal. A polícia optou por não divulgar os nomes dos envolvidos.
Ainda segundo a Ficco, o grupo vendia armas de alto calibre sem nenhum tipo de controle e qualquer pessoa interessada, que tivesse dinheiro, poderia negociar a compra através de grupos nas redes sociais.
Um dos pontos que chamou a atenção das autoridades foi a negociação de armas de uso restrito das forças de segurança. A polícia não confirmou quantas pessoas integram o grupo criminoso.
