A Polícia Civil do Distrito Federal tomou uma decisão que gerou repercussão nesta semana. No decorrer das investigações sobre a morte do menino Henry Sousa, a polícia voltou atrás sobre a prisão do padrasto da criança.
Inicialmente, a polícia investigava tanto a mãe do menino, quanto o padrasto. No entanto, a polícia pediu a revogação do pedido de prisão emitido contra Wildemar de Carvalho Silva, que havia sido preso.
A frente do caso, o delegado Fabrício Borges confirmou que agora a mãe segue como única investigada. Lucimaria de Sousa Barbosa continua presa enquanto o caso continua sendo investigado.
O delegado explicou que não poderia dar mais detalhes sobre as investigações explicando que ainda estão em curso. “Não vamos dar mais detalhes porque não concluímos”, declarou ao ser procurado pela imprensa.
A decisão da polícia não causou repercussão apenas entre o público geral. O pai do menino Henry também se manifestou e declarou revolta pela soltura do padrasto do menino. Henry Gerson, 32 anos, acredita que Wildemar participou do crime.
Henry morreu em janeiro deste ano e exames apontaram que menino tinha lesões por todo o corpo. A causa da morte, segundo laudo, teria sido um golpe contundente, o que pode ter sido uma pancada.
Inicialmente, a polícia pediu pela prisão do casal e a decisão teria sido principalmente para impedir que os dois combinassem versão. Agora, no entanto, a polícia não acredita que o homem tenha envolvimento no crime.