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Professora adapta foto de Pelé em braille para que estudantes cegos possam conheça o rosto do Rei do Futebol

A história de uma professora de colégio público no Guarujá, litoral de São Paulo, que adaptou uma foto de Pelé para que um aluno cego pudesse conhecer o rosto do Rei do Futebol, emocionou milhares de pessoas nas redes sociais. O vídeo em que a docente Marcela Pimentel Leopoldino aparece explicando as características do ex-jogador e passando a mão do aluno no desenho adaptado para pessoas com deficiência visual se tornou viral.

Segundo a professora, a arte fazia parte de um projeto chamado ‘O Menino que foi Protagonista na sua História’, que tinha como objetivo apresentar Pelé aos alunos entre 9 e 10 anos. A ideia era mostrar como o ex-jogador, mesmo tendo vindo de uma infância pobre e enfrentado muitas dificuldades, conseguiu se tornar um dos maiores ícones do futebol mundial.

Para o aluno cego, que já conhecia Pelé através de matérias esportivas, a oportunidade de poder “enxergar” o rosto do ídolo através das mãos foi emocionante. Segundo a professora, o resultado da atividade mostrou que é possível proporcionar uma experiência sensorial rica e inclusiva para alunos com deficiência visual.

A iniciativa da professora Marcela Pimentel Leopoldino deve ser aplaudida e vista como um exemplo a ser seguido por outros educadores. Afinal, não é segredo que a inclusão escolar é um tema que ainda precisa ser discutido e aprimorado em muitas instituições de ensino. Embora a inclusão de alunos com deficiência visual tenha avançado nos últimos anos, ainda é comum que esses estudantes enfrentem barreiras e obstáculos em sala de aula.

Nesse sentido, é fundamental que as escolas ofereçam recursos e estratégias pedagógicas que possam garantir a aprendizagem e o desenvolvimento desses alunos. Isso inclui o uso de tecnologias assistivas, a adaptação de materiais didáticos e a formação de professores capacitados para atuar com alunos com deficiência.

Além disso, é importante que a inclusão escolar não se limite apenas à questão da acessibilidade física, mas que considere também a diversidade de habilidades e talentos de cada aluno. Como bem destacou a professora Marcela, é preciso que os estudantes se sintam protagonistas da própria história e que sejam incentivados a perseguir seus sonhos e objetivos, independentemente de suas limitações.

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