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Casamento é adiado após padrinho desaparecer na enchente no RS; detalhes expostos comovem o Brasil

Casamento e adiado apos padrinho desaparecer na enchente no RS

Sobe para 107 o número de mortes e ainda há mais de uma centena de desaparecidos.

Mais um capítulo dramático da tragédia climática que se abateu sobre o estado do Rio Grande do Sul vem à tona e gera uma forte onda de comoção. Os planos do casal Fabiana, 39 anos, e Gilberto Eidt, 47, foram abruptamente interrompidos pelas fortes chuvas e inundações que assolaram o Rio Grande do Sul.

Eles haviam programado o casamento para o dia 30 de abril, que aconteceria na cidade Santa Cruz do Sul (RS), porém decidiram cancelar a cerimônia após um dos padrinhos ser arrastado pelas águas do rio Pardinho.

Todos os preparativos para a festa com 300 convidados estavam finalizados, as famílias que vieram de outros estados já estavam se arrumando, quando ocorreu a trágica reviravolta inesperada.

Gilberto relatou que as intensas chuvas na região começaram desde o dia 29, porém, como o local da festa estava longe das áreas alagadas e os convidados já estavam presentes, decidiram prosseguir com o casamento sem adiamentos.

O noivo explicou que o padrinho desaparecido era seu cunhado, identificado como Carlos Wolfart, de 41 anos. Gilberto mencionou que houve uma ampla mobilização para tentar resgatá-lo, porém, lamentavelmente, não tiveram sucesso.

De acordo com Gilberto, ele possui uma propriedade rural em Sinimbu, distante 22 km de Santa Cruz do Sul, onde os parentes estavam alojados. Na manhã do dia 30, Carlos decidiu sair para verificar a intensidade das águas do rio.

A gente tem um lago bem grande no sítio, e ele passou por lá. Depois, desceu uns 500 metros, me ligou de vídeo para mostrar a situação. Mas, quando foi voltar, o rio estava passando por esse lago. Ele não sabia nadar, e não conseguiu mais passar”, ressaltou Gilberto.

Ainda segundo Gilberto, por volta das 7h, Carlos entrou em contato novamente e solicitou ajuda para ser resgatado. A partir desse momento, eles passaram a se comunicar por telefone celular, e Carlos enviou sua localização para que pudessem encontrá-lo. Segundo Gilberto, a situação aparentava ser passível de resolução.

O noivo revelou que pediu ajuda para amigos e para um chefe da polícia conhecido da família. E chegou a conseguir dois helicópteros para tentar resgatar o amigo, mas por causa da tempestade com raios e a neblina que cobria a região eles não puderam ser utilizados.

Socorristas do Corpo de Bombeiros também não conseguiram acessar o local onde o padrinho do casamento estava ilhado. Gilberto afirmou que ele e alguns amigos partiram para o local onde Carlos estava, ele havia subido em uma árvore, entretanto o nível das águas subiu muito rápido.

O trajeto que é feito em cerca de 20 minutos, durou cerca de 4 horas naquele fatídico dia, quando Gilberto e os amigos chegaram no local por volta das 16h, Carlos já tinha sido levado pela correnteza.

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