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Homem expulso de padaria por usar notebook em SP é preso pela Polícia Federal acusado de fraude milionária
A reviravolta tem ganhado repercussão nas redes.
No último dia 31 de janeiro, um caso bastante inusitado tomou as redes sociais brasileiras e virou motivo de debate. Na ocasião, um grupo de clientes foi expulso de uma padaria após usar um notebook pessoal no local.
Nas redes sociais, muito se discutiu sobre a situação com um debate longo sobre o cliente ter ou não direito de usar notebooks com fins comerciais dentro de um estabelecimento, ainda que consumindo no local.
O caso gerou polêmica e o dono do estabelecimento, que reagiu de forma violenta, acabou alvo de críticas. Agora, no entanto, uma notícia trouxe o caso de volta à tona, mas não com um desfecho.
Na ocasião, a polícia civil abriu investigação contra o dono da padaria por ameaça, também foi aberto uma apuração de possível omissão dos policiais civis que testemunham a cena e não fazem nada. No entanto, a história agora não é sobre nada disso.
Acontece que Alan de Barros, de 32 anos, o cliente expulso da padaria, acabou de ser preso pela polícia federal. Segundo as informações disponíveis, Alan era investigado por supostamente aplicar golpes com criptomoedas.
Segundo a Polícia Federal, Alan usava sua empresa para forjar Tokens Não-Fugíveis (NFTs) e criptomoedas com valores acima do mercado. Cerca de 22 mil pessoas teriam caído no golpe, rendendo um lucro criminoso de R$100 milhões aos golpistas.
Em nota, a defesa do empresário negou as informações e ainda afirmou que o valor – de R$100 milhões – não é real e a Polícia não teria provas. Os advogados ainda afirmam que não podem esclarecer detalhadamente o caso.
“É importante salientar que o processo corre em segredo de justiça, o que nos impede de divulgar detalhes específicos sobre o caso neste momento“, diz trecho da nota.